segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Confira os produtos suspensos pela Agência nesta segunda-feira

Nesta segunda-feira (17/9), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União, a suspensão de produtos com irregularidade.

A medida durará o tempo necessário para a regularização dos produtos junto a Agência e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido algum dos lotes ou produtos suspensos devem interromper o uso.
Confira os produtos suspensos na tabela abaixo:
Medida
Produto
Empresa
Motivo
Apreensão e inutilização, RE Nº 3.850 em todo o país.
Lote 3115 do produto Butazona, apresentação 100 comprimidos e cartucho com 10 comprimidos sem número de lote.
Boehringer Ingelheim do Brasil.
Ao serem submetidos em análises comparativas visuais de embalagem e laboratoriais, detectou-se suspeita de falsificação dos produtos.
Recolhimento voluntário, RE 3.851 em todo o país.
Lote 11085736 do medicamento Dimorf 30 mg com caixa blister ALUX50.
Cristália Produtos Farmacêuticos Ltda., localizada em Itapira-SP.
Os produtos sofreram contaminação entre os cartuchos de 10mg e 30mg.
Suspensão da fabricação, divulgação distribuição, comércio e uso RE 3.852 em todo o país
Produto Lider- AC Hiper Ativado, e todos os demais saneantes fabricados pela empresa.
Ecoquim Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda., localizada em Passo Fundo-RS.
A empresa não possui Autorização de Funcionamento e seus produtos não possuem registro na Anvisa.
Suspensão da distribuição, comércio e uso RE 3.853 em todo o país.
Todos os lotes do produto Heptar (Heparina).
Eurofarma Laboratórios Ltda., localizada em São Paulo-SP.
O produto está sendo produzido com matéria- prima fora das especificações da Farmacopéia Brasileira.
Suspensão da distribuição, comércio e uso RE 3.855 em todo o país.
Todos os lotes antes de 12/03/2012 do produto Máscara Descartável Sante Textil, registro nº 80301580004.
Sante Textil Ltda., localizada em Joinville-SC.
Os lotes do produto passaram a ser comercializados antes da aprovação do registro da Anvisa.
Recolhimento Voluntário RE 3.856 em todo o país.
Lote BZ5425 do medicamento Omnitrope (Somatropina) 10mg/1,5ml.
Fabricado pela empresa Sandoz GmbH- Langkampfen Áustria e distribuído pela empresa Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda.
Suspeita de desvio de qualidade do medicamento devido à variação de temperatura ocorrida no transporte, durante a importação.
Suspensão da distribuição, comércio e uso RE 3.857 em todo o país.
Leite da Moreira- Concentrado Columax.
A empresa é de origem desconhecida e o produto não possui registro.
 
 

Anvisa aprova parceria para produção de medicamentos e transferência de tecnologia

13 de setembro de 2012

A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou, nesta quinta-feira (13/9), em reunião pública, uma resolução que cria os procedimentos necessários para o registro de produtos em desenvolvimento e de transferência de tecnologia, em parceria público/privado ou público/público, de interesse do Sistema Único de Saúde (SUS). Os produtos em desenvolvimento devem ter o aval do Ministério da Saúde e serão acompanhados pela Anvisa.

A ação deverá alavancar a indústria farmacêutica brasileira e diminuir a vulnerabilidade do SUS em relação à dependência externa de produtos e de tecnologias para a saúde. A resolução aprovada pela Anvisa se insere nas propostas do programa Brasil Maior e está fundamentada na política industrial brasileira. Além disto, a resolução amplia mecanismos e práticas estratégicas para a ampliação do acesso a novas tecnologias de interesse para o país, além de permitir uma economia de cerca de 25% no valor do que hoje o Brasil importa para o setor saúde.

O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, relator da matéria, disse que “esta ação é de alta relevância para a saúde pública e para o desenvolvimento do complexo industrial da saúde”. Barbano salientou que o registro concedido na fase preliminar de desenvolvimento do produto não autoriza o fabricante a comercializá-lo e nem tão pouco que seja consumido”. O diretor-presidente disse ainda que “cabe à Anvisa a tomada de decisão dentro do marco político e este tema tem relevância total dentro da saúde”.

Representantes dos laboratórios Bionovis e Farmabrasil, presentes à reunião pública, elogiaram a iniciativa e informaram que têm condições de colocar no mercado um novo produto, ou transferir tecnologia, entre 18 e 36 meses. Os representantes também enalteceram a capacidade regulatória da Anvisa, que se assemelha aos melhores padrões internacionais, conferindo segurança para quem utiliza produtos e serviços certificados pela Agência.

Leia aqui a íntegra da resolução publicada no DOU.

Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-+noticias+anos/2012+noticias/anvisa+aprova+parceria+para+producao+de+medicamentos+e+transferencia+de+tecnologia

Anvisa suspende lote de xarope com erro no rótulo


10 de setembro de 2012
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (10/9), a suspensão da distribuição, comércio e uso , em todo o país, do lote 3EB03, do produto Bronxol Xarope Adulto, fabricado em 03/2012, com prazo de validade de 03/2014. O produto é fabricado pela empresa Cifarma Científica Farmacêutica Ltda.

O produto foi suspenso por ter sido comprovado pela empresa um desvio de qualidade. Frascos desse lote do xarope foram incorretamente rotulados com apresentação infantil, sendo o produto destinado ao uso em adultos.

A suspensão, bem como o recolhimento do lote, tem validade imediata após a divulgação da medida no Diário Oficial da união. As pessoas que já tiverem adquirido algum produto do lote suspenso devem interromper o uso.


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Novos medicamentos para artrite serão ofertados no SUS



Atualmente, são disponibilizados 10 medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações

O Ministério da Saúde (MS) vai incorporar ao Sistema Único da Saúde (SUS) cinco novos medicamentos para o tratamento de pessoas portadoras de artrite reumatóide. Com a novidade, os portadores da doença terão acesso a todos os medicamentos biológicos para a artrite disponíveis no mercado e registrados na Agência Nacional de Saúde (Anvisa). 

Os novos medicamentos que passam a ser oferecidos no SUS são: abatacepte, certolizumabe pegol, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe. A incorporação amplia a oferta de tratamento para os pacientes que não respondem aos medicamentos convencionais ou que apresentam intolerância às demais terapias. “A expectativa é ampliar o acesso e garantir medicamentos de mais alta tecnologia para os pacientes, melhorando a qualidade do tratamento e reduzindo as complicações da doença. A partir da decisão, esperamos ainda uma redução significativa dos gastos do Ministério com esses medicamentos”, afirma o ministro da saúde, Alexandre Padilha.

Atualmente, o SUS disponibiliza 10 medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações. Destes, três são biológicos (adalimumabe, etanercepte, infliximabe), que atendem cerca de 30 mil pessoas. Os medicamentos diminuem a atividade da doença, previnem a ocorrência de danos irreversíveis nas articulações, aliviam as dores e melhoram a qualidade de vida do paciente.
 
A escolha entre o tipo de tratamento deve ser baseada nos seguintes critérios: características do paciente, segurança, comodidade posológica, tratamentos prévios e concomitantes, conforme definição em protocolo clínico do Ministério da Saúde. O protocolo será revisto e atualizado a partir dessas incorporações.

O secretário de Ciências, Tecnologia e Insumos Estratégicos,  Carlos Gadelha, considera a medida um avanço na política tecnológica de saúde. “O Ministério da Saúde está tomando a dianteira na incorporação de produtos de alto impacto para o cidadão. Estamos colocando a tecnologia a serviço do SUS, gerando alternativas de tratamento, reduzindo custos e ampliando o acesso”, afirma o secretário.  

Atualmente, o Ministério da Saúde gasta, em média, R$ 25 mil por ano com cada paciente que utiliza medicamentos biológicos. Com esta inclusão, e a partir das negociações com os laboratórios envolvidos, o custo do tratamento por paciente pode cair para, até, R$ 13 mil por ano. Apenas em 2011, o Ministério da Saúde investiu R$ 1 bilhão na compra de medicamentos biológicos para a doença. O SUS tem o prazo de até 180 dias, a partir da publicação da portaria, para efetivar a ofertar dos medicamentos.

MEDICAMENTOS – De 2010 até o momento, o número de medicamentos ofertados pelo SUS, cresceu 47%, saltando de 550 para 810, conforme itens contidos na Relação Nacional de Medicamentos (Rename). A relação é atualizada a cada dois anos e inclui medicamentos da atenção básica, para doenças raras e complexas, insumos e vacinas.

Desde ano passado até agora, 11 medicamentos já foram aprovados para incorporação no SUS. Três foram avaliados pela nova Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no primeiro semestre deste ano: boceprevir (hepatite tipo C), telaprevir (hepatite tipo C) e trastuzumabe (oncológico - câncer de mama).

Por Rhaiana Rondon e Tatiana Alarcon, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315 2918/ 3580

Aché busca aquisições fora do Brasil


 O laboratório nacional Aché vai levar adiante seu plano de internacionalização. "Estamos olhando com muito carinho empresas que tenham tecnologia farmacêutica diferenciada no mercado internacional", afirmou ao Valor José Ricardo Mendes da Silva, principal executivo do grupo.

Segundo o executivo, a companhia entende que tecnologia farmacêutica é importante para a diferenciação do Aché no futuro. "Explicamos para o BNDES que o caminho não é comprar bases comerciais, mas obter bases tecnológicas", disse. O Aché está analisando oportunidades no mercado para fazer aquisição total ou parcial de empresas com esse perfil.
No ano passado, o grupo esteve prestes a concluir uma joint venture com a inglesa GlaxoSmithKline (GSK) parecida com o modelo Supera RX, empresa criada pela Eurofarma e Cristália, que se associaram à americana MSD (Merck & Co.), para a comercialização de produtos maduros e inovadores das três farmacêuticas. O negócio não foi levado adiante, mas o Aché não desistiu dos planos de globalizar a companhia.

O laboratório nacional também chegou a olhar ativos na América Latina, mas os acionistas da companhia concluíram que não seria um bom negócio para a empresa. "A gente analisou muito uma aquisição no Peru no ano passado. Mas as bases de preços de produtos lá são baixas porque os requisitos regulatórios não são os mesmos que o do Brasil. Colocar uma base comercial não é adequado para nós."

A companhia decidiu fazer licenciamento de medicamentos. "Temos presença em doze países com produtos licenciados [na América Latina]. Nossas exportações estão crescendo nesses países. Procuro não exportar caixinha, quero licenciar marca. A marca é minha, um ativo meu lá fora. Eu ainda não tenho empresa no Chile, mas tenho um ativo lá, que é o Cordiaflan, o nosso Acheflan, com marca local. Estou construindo produtos, receitas, mas ainda não quero entrar comercialmente neles", disse.

Silva afirmou que o Aché tem um produto de pesquisa incremental patenteado, que está na primeira etapa em teste toxicológico. Sem dar detalhes da pesquisa em desenvolvimento pelo grupo, o executivo afirmou que uma eventual parceria com uma multinacional poderia tornar esse futuro medicamento global.

"A estratégia atual é discutir com multinacionais desenvolvimento conjunto de produtos patenteados, nos quais a molécula foi identificada pelo Aché e patenteada. Com um parceiro forte, com mais experiência, a ideia é licenciar o produto globalmente. E o Aché ficaria com o produto no país. Assim, obtenho o aprendizado de fazer isso, parceria em pequisa para desenvolvimento de produto sintético", disse.

Segundo Silva, o país não está ainda totalmente preparado para pesquisa clínica em suas diversas etapas para produtos inovadores. "Então, para [um grupo nacional] ganhar velocidade, estabelecer parcerias ajudaria muito a vencer essas dificuldades. Há poucas pesquisas de fase 1 no Brasil. A própria malha de pesquisa ainda está sendo estruturada para isso."

Com o foco em remédios de prescrição médica voltados para as áreas respiratória, cardiologia e sistema nervoso central (SNC), a farmacêutica também tem um importante portfólio de medicamentos genéricos e de isentos de prescrição (Mip). Em abril, o Aché criou uma nova divisão, a de dermocosmético, segmento no qual já atuava, mas que não estava separado como área de negócio. No ano passado, a companhia registrou faturamento líquido de R$ 1,4 bilhão, alta de 11% sobre o ano anterior, que ficou em R$ 1,26 bilhão. O lucro líquido foi de R$ 380,7 milhões, aumento de 15% sobre o ano anterior. A expectativa para este ano é avançar de 8% a 10% em receita líquida, sustentada pelos lançamentos e pela nova divisão de negócios do grupo.

Os planos de abertura de capital foram descartados por conta do cenário macroeconômico adverso. A farmacêutica não precisa de recursos no curto prazo, uma vez que tem capacidade de investimento para as necessidades atuais. A operação poderá ser retomada, quando o cenário voltar a ficar atraente.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Políticos trapaceiros

Publicado em 09/09/2012 pelo(a) Wiki Repórter Julio César Cardoso, Balneário Camboriú - SC


O brasileiro precisa abrir mais o olho a cada eleição.
Como se pode acreditar em política séria no Brasil, se, por exemplo, o candidato à prefeitura municipal de Curitiba deputado federal Ratinho Júnior (PSC-PR), que surfa na onda do pai em popularidade, não demonstra seriedade em cumprir integralmente o mandato que recebeu do povo? Mas essa falta de respeito eleitoral é comum no país. Em Porto Alegre, temos a deputada federal Manuela D’Ávila (PC do B), tentando pela segunda vez o trampolim político municipal. Uma imoralidade que deveria ser rejeitada pelo eleitor.

Esse é o traço de falta de caráter observado na maioria de nossos políticos, infelizmente. Eles só querem as glórias do poder. São oportunistas em busca de suas realizações pessoais. O povo que os elegem, verdadeiros mentecaptos, são os culpados, através do deformado voto obrigatório, de darem espaços a esses senhores, maquiavélicos, traidores da confiança eleitoral.

Eles, os puladores de galhos, quando estão no Parlamento, não fazem nada pela população e pela nação. Só pensam em suas reeleições ou nas disputas das administrações públicas. São gazeteiros, recebem demais e pouco produzem, não têm escrúpulo com o dinheiro público e não se importam com maus exemplos dados aos mais jovens. Em vez de servirem de paradigma em suas gestões políticas, continuam a cometer os mesmos erros de políticos da velha-guarda fisiologista e de interesses escusos, que até hoje envergonham a nação.

Esses são os políticos solertes, sagazes, manhosos e velhacos, que fazem da política cabide de emprego ou meio de tirar vantagem, esquecendo-se dos valores éticos e morais e conspurcando a imagem de nossa política. E por isso, não é descabido dizer que política no Brasil é a arte de tirar vantagem da coisa pública, de enganar incautos eleitores, de trabalhar apenas em interesse próprio ou de grupos de sua freguesia promíscua. Como muito bem sintetizou Lênin: “Onde termina a política começa a trapaça”. E de trapaceiros a política brasileira está cheia.

Nota de C&T:

Republicamos este artigo por entendermos que o momento é propício e o mesmo tem relevância para sociedade brasileira.

O coaching e seus direcionamentos

Publicado em 29/08/2012 pelo(a) Wiki Repórter marialigia, São Paulo - SP

Rotinas de trabalho podem ser extremamente desgastantes se não oferecerem desafios e estímulos para os envolvidos nas atividades. Funcionários frustrados provocam a queda da produtividade e contaminam todos os integrantes de uma companhia. Por isso, departamentos de recursos humanos precisam realizar o acompanhamento periódico dos índices de satisfação de seus times estratégicos. Pesquisas e ferramentas de análise são itens utilizados para a identificação de pontos fracos e pontos fortes. Instituições globais de negócios já estão investindo em técnicas de treinamento que melhoram a saúde psicológica dos operários e aprimoram habilidades importantes para o business.

O método de coaching já figura como uma tendência global de aperfeiçoamento. Existem vários tipos de coaching: o coaching de vida aborda o setor pessoal e particular de indivíduos que não possuem equilíbrio sentimental. Já o coaching executivo aborda o setor profissional e a trajetória de carreira dos participantes das aulas. Características como a adaptabilidade, a flexibilidade, o poder de oratória e o poder de persuasão são essenciais para todos que querem chegar ao topo de cadeias hierárquicas complexas e grandiosas. As sessões podem ocorrer de maneira presencial ou por meio da internet e das plataformas on-line de compartilhamento de conteúdo.

O ambiente virtual proporciona uma grande troca de experiências entre consumidores, concorrentes e marcas. Isto pode ser extremamente positivo ou negativo. As redes sociais são canais que disseminam as frustrações das pessoas com suas respectivas aquisições. Desta forma, crises podem ser geradas com muita rapidez. Departamentos de marketing e de comunicação são os responsáveis pelo monitoramento e pelo acompanhamento de relações estabelecidas na rede. O planejamento digital estratégico é de total relevância para corporações que desejam ampliar horizontes e modelos de trabalho. Gestões flexíveis e adaptáveis são importantíssimas para os tempos contemporâneos. A liberdade de expressão e as boas práticas de business modificam realidades apáticas e assustadoras.
Com naturalidade, esforço e dedicação, todos chegam onde querem. O alinhamento de diretrizes facilita a absorção de conteúdo e o entendimento das necessidades dos clientes.


O pioneirismo tecnológico seduz consumidores e atrai mais prospecções. O esforço e a dedicação costumam premiar todos os que sabem de seu valor e colaboram com o coletivo.

Fonte: http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=50870

domingo, 9 de setembro de 2012

Rachel Weisz, uma ‘bondgirl’ em ‘O legado Bourne’



Aos 42 anos, atriz aumenta sua ‘coleção’ de personagens destemidas

NOVA YORK - Para quem é mulher de Daniel Craig, o mais arrebatador James Bond desde Sean Connery, Rachel Weisz parece pouco à vontade no papel de bondgirl, que acabou assumindo em “O legado Bourne”, o quarto filme da série, que estreia nesta sexta no Brasil.
 
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Rachel vive a doutora Marta Shearing, uma cientista especializada em vírus que trabalha em uma indústria farmacêutica associada ao projeto Bourne, morena tímida que se vê arrastada para a aventura pelo agente Aaron Cross (Jeremy Renner), protagonista deste filme em substituição a Jason Bourne (Matt Damon).

História complexa

Em rodada de entrevistas que antecedeu o lançamento do filme em Nova York, Rachel, 42 anos de idade, falou sobre os papéis de mulheres destemidas que colecionou ao longo de sua carreira. Interpretou a ativista que denunciou experimentos da indústria farmacêutica com pessoas pobres na África em “O jardineiro fiel”, de Fernando Meirelles — atuação que lhe rendeu um Oscar, em 2005. Viveu também a policial Kathryn Bolkovac em “A informante” (2011), filme baseado em fatos reais, no qual desvenda uma rede de tráfico de mulheres e corrupção na empresa de segurança contratada pela ONU para garantir a paz na Bósnia após a guerra civil.
Na ocasião, disse que seu tipo favorito era o da “mulher solitária lutando contra a injustiça”. Ao falar sobre a doutora Marta e sobre a função das mulheres nos filmes de ação, Rachel Weisz foi logo explicando:
— Concordei em fazer esse papel porque ela não é só “a garota”, é uma mulher com uma história complexa. Eles (Aaron e Marta) precisam um do outro na mesma medida — disse a atriz.
Rachel rejeita a rotulação de sua personagem como uma mulher ingênua, e afirma que ela faz uma separação moral entre seu trabalho e as consequências dele, evitando pensar demais sobre o que seus atos acarretam.
— Sou uma cientista, conheço a parte científica, mas não sei o que acontece com os agentes quando vão a campo. Acho que a analogia adequada é com alguém que trabalha em uma fábrica botando detonadores em bombas, mas não sabe para onde as bombas irão — afirmou a atriz.
À medida que a cientista vai conectando os pontos e montando a imagem completa, o nível de adrenalina vai subindo. Rachel teve que aprender a se entregar completamente à condução de Jeremy Renner em cenas de ação, especialmente em uma frenética perseguição de moto pelas ruas de Manila, Filipinas.
— Foi aterrorizante, deu um medo horrível, eu nunca tinha andado de moto. Foi difícil no sentido de que eu não tinha nada a fazer, a não ser me sentar e me segurar. E foi difícil porque tive que me entregar. Mas a atuação foi fácil, nem precisei fingir que estava com medo, estava realmente apavorada — conta a atriz.
Segundo ela, depois de praticar com Jeremy durante algumas semanas, a confiança foi estabelecida.
— Jeremy é um grande motociclista, e tem uma aptidão física enorme, é muito ágil. Foi muita adrenalina, mas muita confiança também.
Rachel Weisz diz gostar do realismo dos filmes da franquia “Bourne”.
— Tudo o que está no filme é possível, do ponto de vista científico. Não é ficção científica. É assustador, mas totalmente realista — disse.
Um dos aspectos mais assustadores do filme é a invasão de privacidade, a demonstração de como empresas e governos podem acessar informações sobre as vidas de pessoas comuns. Isso preocupa Rachel Weisz, casada com Daniel Craig, mãe de Henry, um menino de 6 anos que pediu de presente de aniversário um detector de mentiras?
— Invasão de privacidade? As coisas são como são, é irrelevante o que eu penso. Mas não acho que meus e-mails sejam tão interessantes, fico combinando programas para meu filho e seus amigos — rebate