domingo, 28 de agosto de 2011

Prêmio Nobel de Química 2009 Thomas Steitz acusa as Indústrias Farmacêuticas de que elas "não querem que o povo se cure".

Indústria farmacêutica não quer curar pessoas, diz prêmio Nobel
26 de agosto de 2011 11h26 atualizado às 11h56

O prêmio Nobel de Química 2009, o americano Thomas Steitz, denunciou nesta sexta-feira o fato de que os laboratórios farmacêuticos não pesquisam antibióticos efetivos e acrescentou que "não querem que o povo se cure".

"Preferem centrar o negócio em remédios que deverão ser tomados durante toda a vida", afirmou Steitz, que opina que "muitas das grandes farmacêuticas fecharam suas pesquisas sobre antibióticos porque estes curam as pessoas. Pesquisador do Instituto Médico Howard Hughes da Universidade americano de Yale, Steitz assiste em Madri ao Congresso Internacional de Cristalografia (estudo da estrutura ordenada dos átomos nos cristais da natureza).

No caso da tuberculose, Steitz analisou o funcionamento que deveria seguir um novo antibiótico para combater cepas resistentes à doença que surgem, sobretudo, no sul da África. O cientista comentou em entrevista coletiva que o desenvolvimento deste remédio exige um grande investimento e a colaboração de um laboratório farmacêutico para avançar na pesquisa.

"É muito difícil encontrar um que queira trabalhar conosco, porque para estas empresas vender antibióticos em países como a África do Sul não gera dinheiro e preferem investir em remédios para toda a vida". Por enquanto, segundo Steitz, estes novos antibióticos são "só um sonho, uma esperança, até que alguém esteja disposto a financiar o trabalho".

Steitz e os espanhóis Enrique Gutiérrez-Puebla e Martín M. Ripoll, do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC), pediram nesta sexta-feira aos países para que invistam mais em ciência. Os cientistas acreditam que a resistência das bactérias aos antibióticos será necessária continuar pesquisando "indefinidamente".

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Projeto de lei que tabela medicamentos genéricos é rejeitado pela Comissão de Defesa do Consumidor .

Nota C&T:

Parece estranho falarmos de tabelamento de medicamentos genéricos e é na realidade, mas também não dá para entender o porquê para justificar tanta diferença entre fabricantes para o mesmo produto. Não sabemos se um fabricante ganha muito ou o outro é que não ganha nada.

No tocante ao modelo de licitações hoje existente no país não temos dúvidas, é uma vergonha, são "maracutaias" para tudo que é lado,  medicamentos nem se fala, talvez seja um dos segmentos mais obscuro do mercado. Tem muita gente ganhando muito dinheiro, verdadeiros milionários só com licitações da saúde apesar de tudo...

Entendo que o assunto acima deveria ser mais discutido...

Nota postada por Teófilo Fernandes.

Comissão rejeita tabelamento de genérico

A Comissão de Defesa do Consumidor rejeitou na última quarta-feira (17) o Projeto de Lei 649/11, do deputado Neilton Mulim (PR-RJ), que torna obrigatório o tabelamento de preços de medicamentos genéricos.
Segundo informações da Agência Câmara, a proposta também estabelece que a licitação para compra desses produtos seja feita a partir do menor valor sempre que houver necessidade de repor estoques, e não como é hoje, no formato em que um laboratório é definido como fornecedor por um determinado período de tempo.

Fonte: Guia da Farmácia

Fonte secundária: http://www.sbfc.org.br/site/ver_noticias.php?id=1423&name=noticias 
Nota C&T:

Eu não tenho nada contra ao Farmacêutico que sugere a troca de um medicamento de marca, prescrito por um profissional habilitado para tal ato, no caso o Médico, porém a esmagadora maioria das substituições é feita por balconistas que por mais experiência que tenham como vendedores de medicamentos em balcão não têm amparo legal para tal ato. É um absurdo a forma como medicamento é tratado nesse país, é tratado como uma mercadoria qualquer.

Outro fato que nos chama a atenção é a desconfiança que muitos têm dos genéricos, o que é mais do que justificado, os principais genéricos desse país são produzidos por laboratórios que historicamente conta com uma imagem negativa. Muitos deles, para não dizer quase todos, eram fabricantes de BO "bom para otário" (Alguém se lembra dessa célebre frase que caiu como uma bomba na mídia em fevereiro de 2000, dita pelo então presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o empresário Aparecido Bueno Camargo?) A classe médica conhece o histórico das indústrias farmacêuticas que operam no Brasil.

Nota postada por Teófilo Fernandes.

Farmacêutico sugere troca por genérico

Um estudo da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) revelou que 86% dos brasileiros já tiveram um medicamento de marca substituído por genérico por sugestão do farmacêutico.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a entidade ouviu 690 pessoas e 119 médicos em todas as regiões do País. O levantamento também mostrou que, apesar de os genéricos existirem há 11 anos no país, quase metade dos médicos desconfia da sua qualidade e segurança.
Na pesquisa, 45% dos profissionais disseram acreditar que o processo de avaliação e controle de qualidade é menos exigente do que o que ocorre com os medicamentos de marca, e 44% acreditam que esses remédios sofrem mais falsificações.
Ainda assim, a maior parte deles (92%) relatou ter prescrito genéricos nos últimos 12 meses para reduzir o custo do tratamento ou a pedido do paciente.

Fonte: Guia da Farmácia

O recuo da ANVISA parece ser assertivo quando mantém a proposta de proibir dietilpropiona, femproporex e mazindol.

Nota C&T:
O recuo da ANVISA parece ser assertivo quando mantém a proposta de proibir dietilpropiona, femproporex e mazindol. É absurdo o comércio ilegal dessas drogas no Brasil, isto é, sem prescrição médica.

Anvisa recua e propõe manter sibutramina

Uma reportagem do O Estado de S. Paulo revelou que depois de seis meses de debate, técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltaram atrás e decidiram recomendar a manutenção da sibutramina, remédio usado para emagrecimento, no mercado brasileiro.

Segundo a publicação, em relatório apresentado ontem para membros da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme) da agência, a equipe manteve a decisão de indicar a proibição apenas das drogas dietilpropiona, femproporex e mazindol.

O documento propõe que a sibutramina continue no mercado, desde que sejam respeitadas algumas condições: a droga não pode ser prescrita por um período superior a 60 dias, o paciente tem de ter índice de massa corpórea (IMC) acima de 30 e ele também terá de assinar um documento em que confirma estar ciente de todos os riscos.

Fonte: Guia da Farmácia

Fonte secundária: http://www.sbfc.org.br/site/ver_noticias.php?id=1428&name=noticias 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Indústria Farmacêutica nacional acredita em parcerias com Universidades.

Apsen aposta em parcerias com universidades brasileiras

A pesquisa de medicamentos significa novas possibilidades para o avanço da medicina.
A parceria entre a Indústria Farmacêutica nacional e as Universidades viabiliza a pesquisa e o desenvolvimento de novos medicamentos, e por consequência novas possibilidades para saúde da população. Desde 2007, o Laboratório Apsen criou uma área dedicada à pesquisa pré-clínica e clínica, destinando 64% dos seus investimentos para parceria com Universidades brasileiras.
“Essa parceria une esforços e interesses em prol da inovação farmacêutica. A Apsen tem o objetivo de aproveitar o potencial das Universidades brasileiras, viabilizando a pesquisas e a busca medicamentos inéditos e revolucionários para o mercado”, diz Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari, médica pesquisadora do Laboratório Apsen.
Como exemplo bem sucedido dessa parceria, a Apsen desenvolveu um fitomedicamento em conjunto com a Universidade de Ribeirão Preto. A pesquisa de capital 100% nacional também aproveitou a biodiversidade brasileira para desenvolver um medicamento oriundo da casca do barbatimão, planta essencialmente brasileira encontrada no Cerrado.
O resultado foi a formulação de uma pomada cicatrizante com propriedades inéditas, capaz de atuar em feridas por sua tripla ação: cicatrizante ( pelos taninos presentes na planta), antimicrobiana e anti-inflamatória. Por conta disso, foi padronizada em diversos hospitais.
Esta pomada foi registrada como medicamento pelos Órgãos Reguladores e atualmente a pomada feita a partir do barbatimão é patenteada em diversos países e um produto 100% nacional.
Devido à parceria Apsen-Universidades, a empresa também possui um pipeline atrativo a muitas indústrias internacionais. Um de seus medicamentos patenteados, para tratamento da fimose, possui diversas empresas estrangeiras interessada em acordos de exportação para seus respectivos Países. Em 2009, por exemplo, este produto teve seu registro aprovado em Honduras, Guatemala e Peru.
Apsen Farmacêutica-O compromisso com a saúde e a excelência de seus produtos, além da qualidade de vida do capital humano da empresa, fazem da Apsen uma companhia de destaque no mercado farmacêutico. São mais de 40 anos de muita garra, investimentos e alta tecnologia que resultam em conquistas cada vez maiores do setor. A Apsen, 100% nacional, atua em áreas como urologia, reumatologia, ortopedia, otorrinolaringologia, neurologia, geriatria, psiquiatria, ginecologia, gastroenterologia, pediatria, entre outras. [www.apsen.com.br ].

Fonte:
 

Indústrias Farmacêuticas nacionais criam Joint Venture para participar do promissor mercado brasileiro

Supera já nasce com 21 medicamentos

 

A farmacêutica Supera, joint venture recém-criada pelos laboratórios nacionais Cristália e Eurofarma, já se comporta como uma "veterana". Segundo reportagem do Valor Econômico, instalada em uma área de 10 mil m2, a nova companhia chega ao mercado com 21 marcas de medicamentos maduros, que pertenciam às duas empresas sócias, entre eles o Helleva, que combate disfunção erétil, desenvolvido pela Cristália, e o Benzetacil, anti-inflamatório adquirido pela Eurofarma.
Com gestão compartilhada, a nova farmacêutica, com sede em Interlagos, na cidade de São Paulo, será administrada por dois executivos - Helton Carvalho, oriundo da Eurofarma, e Francisco Matias Silvano, da Cristália. A empresa não terá a figura de um CEO. Carvalho ocupará o cargo de diretor comercial e Silvano, de diretor financeiro-administrativo.

Fonte: Guia da Farmácia
 

Consumir medicamentos no Brasil é sempre um risco. Falsificadores continuam agindo.

Anvisa apreende medicamento falsificado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União, desta sexta-feira (19/8), a proibição da importação e utilização, em todo país, do lote BXB8551 do medicamento Levitra 20 mg por se tratar de produto falsificado.
A fraude foi descoberta durante uma apreensão de produtos importados realizada pela equipe de portos e aeroportos da Anvisa em São Paulo. O produto verdadeiro é fabricado pela Bayer S.A que informou que o lote original foi fabricado em 2002 com validade até 2005.
A apreensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial da União. As pessoas que possuem o produto devem interromper o uso.

Fonte: Anvisa

Fonte secundária:
 

Indústrias Farmacêuticas continuam sendo boas opções de empresas para se trabalhar.

Boehringer é 14ª colocada em "Melhores Empresas para Trabalhar"

No ano em que comemora 55 anos de atuação no Brasil, a Boehringer Ingelheim tem mais um motivo para festejar. Segundo informações da Maxpress, a empresa foi premiada com o 14º lugar entre as “Melhores Empresas para Trabalhar - Brasil” – primeiro lugar entre as indústrias farmacêuticas e o sexto no sub-ranking “As Melhores – Indústria”.
A pesquisa, realizada anualmente pelo Great Place to Work, avaliou 923 companhias com o objetivo de identificar diferenciais de gestão que as caracterizem, entre os funcionários, como um bom lugar para se trabalhar, ou seja, “em que os colaboradores confiam nas pessoas com quem trabalham, têm orgulho do que fazem e gostam dos seus colegas de trabalho”.

Fonte: Guia da Farmácia

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Papel das autarquias que a sociedade esquece de cobrar e algumas delas esquecem de fazer.

Raio-X da fiscalização farmacêutica

O Brasil possui, hoje, 142. 841 farmacêuticos inscritos nos 27 Conselhos Regionais de Farmácia e 147 fiscais em atividade de fiscalização, que realizaram, em 2010, 277.317 inspeções. Estes são os principais números divulgados pela Comissão de Fiscalização do Conselho Federal de Farmácia (Cofisc/CFF) que, com apoio do Conselho Regional de Farmácia do Espírito Santo (CRF-ES), realizou, nos dias 27 e 28 de julho, no hotel Golden Tulip, em Vitória, o Encontro Regional de Fiscalização das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Com o tema “Padronizando Ações para Fiscalizar com Qualidade”, o evento teve o objetivo de estimular o debate sobre os principais problemas da atividade de fiscalização e promover a troca de experiências entre fiscais farmacêuticos de todos os Estados, das três regiões. Além das experiências de cada Estado, o Encontro contou com palestras sobre a responsabilidade das autarquias na fiscalização do exercício profissional; e sobre medicamentos falsificados.
Para o Coordenador do Encontro e Vice-Presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, o ciclo de Encontros, que foi encerrado em Vitória (ES) representa um marco na história da atividade farmacêutica brasileira, pois representa o fortalecimento da fiscalização e, consequentemente, o crescimento da Farmácia, em todo o território nacional. “Ao final deste Encontro, teremos um raio-x da atividade de fiscalização farmacêutica, e com esses dados, teremos condições de fazer um diagnóstico e traçar estratégias de melhoria da atividade que é a raiz e que justifica a existência dos Conselhos Regionais de Fiscalização”, disse, Jorge João, na abertura do evento.
Ainda durante o seu discurso, Jorge João destacou a participação dos Conselhos Regionais e lembrou que, mesmo com algumas dificuldades, a atividade já conta com a tecnologia para agilizar o processo de fiscalização. “ É importante destacar que este evento conta com a presença de farmacêuticos fiscais e diretores de todos os Conselhos Regionais dos Estados que integram as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e toda a programação do evento foi planejada para atendê-los. Como também é importante lembrar que, mesmo com algumas dificuldades, a atividade já conta com um sistema de Fiscalização Eletrônica Móvel, que otimiza o processo e gera economia.”, completou o Vice-Presidente do CFF.
De acordo com a Presidente da Cofisc e Conselheira Federal pelo Estado do Maranhão, Mary Jane Limeira, os dados obtidos, após os debates e relatórios dos grupos de trabalho, serão usados para a criação de um manual nacional de procedimentos de fiscalização que a Cofisc pretende publicar, em 2012. Ela explica, ainda, que o ciclo de Encontros, visando a padronização, teve início, em junho, em Salvador (BA) com o Encontro Norte e Nordeste, onde ficaram evidentes as dificuldades provocadas pelas grandes extensões territoriais dos Estados. “No Centro-Oeste, Sudeste e Sul também temos grandes distâncias a serem percorridas pelos fiscais, algumas dificuldades de locomoção, mas também temos os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná que concentram o maior número de profissionais e de fiscais. É outro tipo de desafio que deve ser conhecido e compartilhado”, disse.
EVENTO – Durante o Encontro, representantes de cada Conselho Regional (CRF), apresentaram os principais problemas enfrentados pelos fiscais e algumas propostas de melhoria foram discutidas pelos Grupos de Trabalho. Além disso, o Assessor Jurídico do CFF, Gustavo Beraldo Fabrício, ministrou a palestra “A responsabilidade das autarquias- Lei 3820/60, na fiscalização do exercício profissional”; e Monica Hattori, representante da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) esclareceu dúvidas sobre medicamentos falsificados e apresentou formas de identificar falsificações comuns.

HISTÓRICO - Em junho, a Cofisc/CFF realizou, em Salvador (BA), o Encontro Regional de Fiscalização Norte/Nordeste e obteve dados positivos. De acordo com a Presidente da Comissão e Conselheira Federal pelo Estado do Maranhão, Mary Jane Limeira, iniciar a padronização da fiscalização pelas regiões Norte e Nordeste é uma meta que já foi cumprida. “Chegou a hora de debater as experiências de sucesso e os problemas enfrentados por ficais do Centro-Oeste, Sudeste e Sul”, disse.
Para o Presidente do CFF, Jaldo de Souza Santos, os Encontros vão além da atividade de fiscalização. “É uma oportunidade de debater a Farmácia e um importante momento para que possamos refletir sobre o seu papel social. Somos farmacêuticos. É nosso dever trabalhar em função da saúde, é nosso dever orientar a população, assim, como é nosso dever, ao assumir a atividade de fiscalização, orientar nosso colega sobre a melhor aplicabilidade do seu trabalho. A saúde, no Brasil, necessita do seu trabalho de orientação, só assim, é possível ter uma farmácia melhor, com qualidade nos produtos e serviços”, disse.
Os Encontros Regionais de Fiscalização foram organizados pela Comissão de Fiscalização do CFF, composta por Walter da Silva Jorge João, Mary Jane Limeira de Oliveira, Carlos Roberto Merlin, Everson Augusto Krum e Guilherme Carvalho dos Reis.
Fonte: Veruska Narikawa do CFF

Negócio de fitoterápicos no Brasil é foco para grandes grupos

ASPEN EXPANDE NO BRASIL COM AQUISIÇÃO DE
MEDICAMENTOS.

O grupo farmacêutico Aspen , com sede na África do Sul, adquiriu seis medicamento do laboratório paulista Myrallis. O investimento foi da ordem de R$ 35 milhões, reforçando a posição da companhia no segmento fitoterápico, afirmou aoValor Alexandre França, CEO da Aspen.

A expectativa da multinacional é de que, com essa transação, R$ 16 milhões sejam incrementados ao faturamento anual do grupo. A partir deste mês, a companhia passa a comercializar os medicamentos recém-adquiridos Triativ, Fluijet, Ecosensive, Gynax, Licovit e Prev-Kel.

Segundo França, a empresa eleva sua participação no segmento de fitoterápicos, com os produtos Triativ (combate depressão) e Fruijet (mucofluidificante e broncodilatador), e entra no segmento de dermocosméticos, com o Ecosensive, linha composta de talco cremoso e sabonete líquido 100% orgânico. Completam o portfólio do laboratório o gel de silicone Prev-Kel (previne o aparecimento de queloides), o Gynax N (ginecológico) e Licovit (suplemento alimentar antioxidante). O segmento de fitoterápicos representa 15% do mercado mundial de medicamentos e 8% no Brasil.

Esta é a primeira aquisição de produtos da Aspen em 2011 no Brasil, sob a gestão de França, nomeado CEO da companhia este ano. Antes de assumir a presidência do grupo, o executivo dirigia as áreas comercial e de marketing da multinacional sul-africana no país.

França está coordenando a unificação da gestão do grupo no Brasil para promover a expansão no setor farmacêutico. A estratégia de crescimento será focada, em um primeiro momento, na compra de produtos estabelecidos no mercado. O executivo informou que não interessa adquirir laboratórios no país. No ano passado, a Aspen também adquiriu produtos da farmacêutica Hebron, com sede em Pernambuco.

O grupo, com faturamento global de US$ 1,1 bilhão, quer expandir seus negócios nos países do Hemisfério Sul. Maior fabricante de medicamentos do continente africano, a empresa chegou ao Brasil em junho de 2008 depois de comprar 51% da Cellofarm, que desde 2002 estava nas mãos da indiana Strides Arcolet. Em junho de 2009, a Aspen adquiriu, da companhia indiana, os 49% restantes da companhia, que em medicamento similar. O valor do negócio, à época, foi US$ 100 milhões. No Brasil, a Aspen possui um laboratório em Serra (ES) e sede no Rio de Janeiro

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Mercado farmacêutico independente encontra alternativa para sobreviver diante da opressão das grandes redes de farmácias.

Crescimento da venda de HPC leva indústria investir em farmácias e drogarias independentes
05/08/2011 - 08:57
O aumento do consumo de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos faz a indústria investir, cada vez mais, nas farmácias independentes, por intermédio de distribuidoras regionais.
Se já em 2010, os números apontavam um crescimento da quantidade de lares que preferiram comprar produtos de higiene e beleza no canal farma (aumento de 740 mil lares de 2009 para 2010, de acordo com estudos da Nielsen), 2011 promete ser ainda maior. De fato, isso deve ocorrer principalmente por alguns fatores: 1) Regulamentação da Anvisa (RDC 44/2009) de colocar os medicamentos atrás do balcão | 2) Ampliação dos gastos da classe C (indústria produzindo novos formatos de embalagens e produtos com preços mais acessíveis) | 3) Aumento dos gastos na classe A/B focado em produtos premium (produtos ainda mais sofisticados) | 4) Lançamentos e aumento da distribuição de produtos de alto valor agregado focados no canal farma, por exemplo: dermocosméticos, nutricosméticos, perfumes e maquiagens de luxo | 5) Lançamentos de produtos de fabricantes líderes exclusivos para o canal farma.
“Com mais espaço disponível nas prateleiras, depois da resolução da Anvisa, a indústria está atenta ao potencial do mercado e tem procurado nossos associados para que os produtos de higiene e beleza sejam distribuídos ainda mais nas farmácias e drogarias e principalmente nas independentes”, afirma Juliano Vinhal, presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais [www.abradilan.com.br].
Um exemplo é a Elite Distribuidora. “Antes do crescimento da venda de produtos de higiene e beleza e da resolução da ANVISA, éramos pouco procurados pela indústria para escoar o material para as farmácias independentes. Agora o segmento já responde por uma parcela razoável dos nossos negócios e tem se tornado cada vez mais promissor”, diz João Marchiori, diretor da Elite Distribuidora.
Isso também fica comprovado em uma enquete realizada pelo site da Abradilan com os seus associados. A pesquisa demonstrou que 46,67% dos participantes projeta um crescimento de 11 à 20% nas vendas de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos.
Resultado completo da enquete:Percentual de associados que participaram da enquete Projeção de crescimento nas vendas de HPC em 2011: 13,33% ..Até 10,0% | 46,67%.. De 11 à 20,0% |20,0% ..De 21 à 30,0% |6,67%.. De 31 à 40,0%|13,33% ..Acima de 40,0%.
Perfil-Abradilan [www.abradilan.com.br]-Constituída em 1998, a Abradilan – Associação Brasileira dos Distribuidores dos Laboratórios Nacionais – é formada por empresários do segmento farmacêutico interessados em divulgar e aprimorar a distribuição de medicamentos, produtos para a saúde, artigos de higiene pessoal e cosméticos no mercado brasileiro. Com 118 associados, tem como missão contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento do mercado e de seus associados, promovendo a melhoria continua e eficaz de seus serviços. A entidade realiza todos os anos a Abradilan Farma & HPC, única feira nacional do setor com indústrias de todos os estados brasileiros. Em 2011, a 7ª edição do evento ocorreu em Belo Horizonte no mês de março movimentando R$ 210 milhões em novos negócios, recebendo mais de 16 mil visitantes. Em 2012, o evento será realizado em S&a tilde;o Paulo, entre os dias 21 a 23 de março, no Transamérica
Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=167765

Prisão exemplar. Representante Comercial é preso após condenação por vender medicamentos proibidos no Brasil.

Vendedor de medicamentos proibidos é condenado a 10 anos de prisão.

Advogado de defesa entrará com pedido de habeas corpus.
O representante comercial Rogério Luiz de Miranda Albergaria, de 42 anos, foi condenado a 10 anos de prisão por vender medicamentos importados sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A prisão ocorreu na manhã desta quarta-feira (3), no bairro Sumarezinho, em cumprimento do mandado expedido pela 5ª Vara Criminal de Ribeirão Preto.
A decisão foi mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo no dia 15 de março deste ano. O flagrante da venda ilegal ocorreu em 13 de setembro de 2004, em uma farmácia, no centro de Ribeirão Preto.
O advogado de defesa Luiz Carlos Bento entrará com pedido de habeas corpus nesta sexta-feira (5). “Falta fundamento na condenação pois o Tribunal de Justiça manteve a condenação da juíza local, sem rebater nossos argumentos”, afirma.
Bento informou que desde o início do processo ele contesta o “descompasso” da pena, onde a mínima prevista é de dez anos de prisão, enquanto quem pratica um homicídio é de seis anos. Ainda de acordo com o advogado, o representante comercial na ocasião era dono da farmácia, que tinha a irmã como farmacêutica responsável pelo local.
Albergaria foi encaminhado para a cadeia de Santa Rosa de Viterbo.
Denúncia
A Vigilância Sanitária descobriu a venda proibida dos medicamentos após receber denúncia anônima. No local, os fiscais do órgão encontraram em um freezer 29 ampolas de Lipostabil – indicado para problemas cardíacos e usado irregularmente contra gordura localizada, além de 42 ampolas de Winstrol Ampol - anabolizante de uso veterinário -, que no corpo humano aumenta a massa muscular, mas causa vários problemas de saúde levando a morte.
Um revólver calibre 38 sem registro também foi encontrado na farmácia.
Na época, Albergaria foi preso e, em seguida, liberado depois de o advogado de defesa conseguir um habeas corpus para ele aguardar o julgamento em liberdade.